domingo, 1 de agosto de 2010

SEXO TÂNTRICO

SEXO TÂNTRICO

Wéllisson Santos Caetano

O sexo tântrico, mais do que proporcionar momentos de prazer, tem por objetivo o desenvolvimento integral do ser humano nos seus aspectos físico, mental e espiritual.

Quais os principais fundamentos do sexo tântrico?

“Respeito, amor e busca pela espiritualidade”, diz a pompoarista e dançarina do ventre Lu Riva, de São Paulo. Existem também algumas vertentes do Tantra intituladas NeoTantra, que têm uma visão mais moderna e acreditam que uma pessoa pode desenvolver-se sozinha nos caminhos do Tantra.

Quanto tempo dura, em média, a relação sexual com o sexo tântrico?

O “Maithuna” (sexo tântrico) para um tântrico é muito mais que uma relação, é algo que transcende o ser, que envolve um verdadeiro ritual, em que o homem (Shiva) e a mulher (Shakti) se tornam um, desde que respeitados os rituais e a preparação para o “Maithuna”, o sexo sagrado. O homem assume o papel de Shiva e a mulher de Shakti, na busca da transcendência do eu pela força máxima do universo dos mistérios sexuais. “Além do enorme prazer envolvido na extensão do ato, que pode durar várias horas, o respeito pela parceira, colocando-a em primeiro plano é um fator enriquecedor do relacionamento”, relata a professora de São Paulo.

O sexo tântrico exige roupas, música, iluminação, aromas, rituais específicos? Quais?

Sim. “A escolha da música é fundamental, pois ajuda a atuar no carinho e na erotização”.

Quais as principais posições?

Existem várias posições sexuais, mas no “Maithuna” é a Shakti (mulher) que na maioria das posições fica por cima ou na frente de Shiva (homem). No Tantra entende-se que é a mulher (Shakti) que possui o homem (Shiva). A “excitação” deve ser mantida até o limite do gozo várias vezes.

O sexo tântrico só pode/deve ser praticado por casais com "relacionamento estável"? Existe sexo tântrico "casual"?

Existem escolas tântricas diferenciadas.

Quais as desvantagens do sexo tântrico?

É uma prática que não deve ser feita por pessoas imediatistas ou que se concentrem só no prazer sexual, já que envolve preliminares longas e uma conexão espiritual.

BASES DA EPISTEMOLOGIA NATURAL

BASES DA EPISTEMOLOGIA NATURAL

Wéllisson Santos Caetano

Este esclarecimento indica que a análise exclusiva dos conhecimentos científicos
deve ficar no campo da filosofia da ciência.

Como Filosofia da Ciência Tradicional, caracteriza-se o surgimento do discurso
epistemológico moderno, identificando os traços que definiram a fase pioneira do
Modelo Empirista de Ciência: empirismo britânico, racionalismo e positivismo
moderno, a partir dos autores mais importantes desses movimentos,
respectivamente Francis Bacon, René Descartes e Auguste Comte. A afirmação da
autonomia da razão não é exclusiva do racionalismo, mas a partir deste, de todo o
pensamento moderno. Bacon era consciente do papel fundamental reservado à
ciência no progresso futuro da humanidade.

Bacon parte dos fatos empíricos do mundo natural para promover a dúvida crítica
com respeito ao saber tradicional; da investigação metódica e da classificação
sistemática da informação, baseada em dados objetivos; da rigorosa
experimentação e da aplicação essencialmente prática de todo o conhecimento.

No racionalismo, os conhecimentos válidos e verdadeiros sobre a realidade são
procedentes da razão e não dos sentidos e da experiência. O positivismo de Comte,
nascido na atmosfera cultural da burguesia industrial, estabelece uma série de
afirmações com pretensão de verdade e uma teoria da realidade que trata da ruptura
da antiga unidade social e do desajuste e crise da sociedade, como conseqüências
da revolução francesa e da situação criada pela industrialização.

Popper assinala dois problemas à epistemologia: o do conhecimento do sentido
comum e o do conhecimento científico. Na construção da epistemologia natural têm
lugar, inclusive alguns aportes isolados, provenientes da epistemologia e da ciência
convencional.

A análise da ciência não deve permanecer restrita ao campo das idéias e interesses,
externos à ciência (contexto da descoberta) ou aos fatores internos à ciência
(contexto da justificação epistemológica). O terceiro é o Contexto da Avaliação
Científica, onde ocorre a aplicação dos métodos e do instrumental analítico e a
contrariedade com outros membros da comunidade científica. As teorias da
bifurcação e das estruturas dissipativas hoje são utilizadas em vários campos, como
no estudo do caos do trânsito. Da parte ao todo: as propriedades das partes só
podem ser compreendidas a partir da dinâmica do conjunto. Da ciência objetiva à
ciência "epistemológica": a observação é dependente do observador, portanto as
descrições científicas não são objetivas, independentes do processo de
conhecimento. Da verdade ao conhecimento aproximado: os cientistas devem
substituir a busca da verdade absoluta e da certeza por descrições aproximadas e
limitadas da realidade (neste ponto, Capra revela aproximação à epistemologia
proposta por Popper). Isso significa recuperar a essência da técnica, liberando o
modo da servidão tecnocrática.

Um dos temas defendidos no âmbito da transição paradigmática, e que pode ser
incluído no espectro da base epistemológica natural, é a participação dos atores
sociais implicados.

Neste sentido, as contribuições de Kuhn, ainda que de grande interesse para a
compreensão da organização da prática científica e para a explicação do
desenvolvimento da ciência, são limitadas por não terem mencionado o papel dos
cientistas na organização da sociedade. Também é preciso ir além da prática da
"ciência normal", na qual energia e tempo são gastos na pesquisa do que "já
sabemos".

quinta-feira, 27 de maio de 2010

SER PAI É ...

Ser pai é aceitar a vida com o propósito de melhorá-la e na transcendência, fecundar avidamente o amor, a paz, o perdão, a alegria, e até mesmo uma nova oportunidade de existência com integridade.